Tu és Pedro

A pergunta que nos é feita é decisiva para a nossa vida: Quem é Cristo para nós? E para o conhecer não podemos limitar-nos a ouvir falar dele, porque ouvimos tanta coisa, e muitas tão diferentes umas das outras. Qual a referência onde podemos fundamentar o nosso conhecimento de Cristo e assentar o nosso encontro com Ele.
Estamos na missa precisamente para nos encontrarmos com Ele, para escutarmos a Suas Palavra, para comungarmos do Seu Corpo.
Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. A igreja que nos traz Cristo, assente sobre o alicerce dos apóstolos, como grupo colegial sob o primado de Pedro, do Papa que agora se chama Francisco. Diz o catecismo da Igreja que o Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, «é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis» e em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer.
Se duvidamos da sua eleição por parte de Deus, tudo o resto vai por água abaixo. É por isso que celebramos a missa sempre em união com o Papa Francisco e com o Bispo da diocese local, para manifestar a comunhão com a Igreja, como realidade concreta. Quem cala o nome do papa não está em comunhão com a Igreja.
É o Papa que tem as chaves que abrem e fecham, é a partir do seu magistério que encontramos as referências para uma leitura verdadeira da Bíblia, da História da Salvação e da vida como Igreja. A sua missão não é agradar a estes ou àqueles, mas é congregar os baptizados na fé, na esperança e na caridade ensinando aos fiéis a verdade que se deve crer, a caridade que se deve praticar e a bem-aventurança que se deve esperar.
Com ele aprendemos que Cristo é o Messias, isto é: o Salvador, que morreu por nós na cruz, ressuscitou e está vivo e se dá nos sacramentos para podermos fazer parte do Seu Corpo. E assim participarmos no projecto da construção do Reino de Deus.
Reconhecer que Jesus é o Messias é assumir o nosso Baptismo como condição fundamental para ser outro Cristo, levando a todas as pessoas que encontramos a graça e a misericórdia de Deus, que ama todas as pessoas sem excepção e quer que todos possam viver assim no Amor que transforma o mundo.
Ser discípulo de Cristo significa anunciar Jesus que se dá em alimento na comunhão para que em todos os momentos possamos dar esperança e luz, ser fontes de acção fraterna que mostre que a humanidade tem salvação, que contamos uns com os outros, que não nos salvamos sozinhos e que somos responsáveis pela criação que Deus colocou ao nosso cuidado para a conduzirmos à comunhão com Deus.

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