Durante o Séc. XIX e até à reforma litúrgica a recepção de Jesus na comunhão estava completamente alheada da celebração da Missa. Na missa o único que comungava era o padre. As pessoas raramente comungavam e faziam-no quase sempre logo a seguir à confissão. Ainda me aconteceu algumas vezes, numa das paróquias as pessoas depois de se confessarem pedirem para eu lhes dar a comunhão. Alguns confessores recomendavam às pessoas receberem a comunhão e depois participarem na missa como acção de graças.
É a isto que os tradicionalistas querem regressar?
Querem regressar ao completo alheamento das pessoas do sacramento mais importante da sua vida cristã? Ainda me lembro de celebrar missa e algumas pessoas mais velhas estarem ao mesmo tempo a rezar o terço, reflexo das missas tridentinas.
Ou deixaram-se tocar pelo misticismo do New Age, do incompreensível, só acessível a meia dúzia de iniciados.