Vai por aí uma polémica entre o Paulo Rangel e os defensores dos direitos dos animais a propósito de uma entrevista que ele deu ao semanário SOL.
Só queria dar uma achega. Quando as eleites pensantes falam em direitos esquecem-se que ligados aos direitos também extão os deveres, e que uns não podem existir sem os outros.
Ora se os animais podem ser sujeitos de direitos, logicamente também podem ser sujeitos de deveres.
Como disse Paulo Rangel: há uma dimensão ontológica entre homens e animais, que os distingue e separa. Sendo todos criaturas de Deus, criados por um desígnio de amor, nós somos os únicos criados à Sua imagem e semelhança.
Ouvi por aí trazer o exemplo de S. Francisco de Assis. É certo que ele chamava irmãos aos animais, mas também chamava irmão e irmã ao vento e à chuva, à lua e ao sol e até à própria morte.Para quem não sabe esse texto chama-se “Cântico das criaturas” tem uma dimensão poética de louvor a Deus pela criação e foi escrito por ele em 1224, quase no fim da sua vida. E que eu saiba, nunca concedeu o hábito de franciscano a qualquer animal.